terça-feira, 1 de outubro de 2013

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não tem tranquilidade que valha o desespero de te colocar no papel; qualquer palavra truncada, a vírgula trocada, é um amor, uma arma!, que aponto pro meio da tua testa, como se te oferecesse uma rosa-da-cor-da-tua-boca, que aponta para minha, mas, sem foco, erra a mira; aponto uma palavra pro meio da tua testa; atiro, te mato, você gosta, eu finjo.

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