quando o sol
apaga as estrelas
a noite vai
pra trás dos olhos
onde é
sempre quase amanhã
amanhã,
duas bocas
formam um sorriso
por detrás
das pálpebras, esse teto,
pinturas ancestrais
e secretas,
onde nenhum
homem nunca pisará
sem sempre
antes se afogar
essa mordida
recém-nascida
o brilho de
um estrela de dia
em boca
fechada,
não entra tua
língua...
quando o sol
apaga as estrelas,
eu fecho os
olhos,
e acendo-as
todas:
é sempre
noite no céu que mora na tua boca
Sempre gostei de poesias e, quando soube que você também escrevia, fiquei curiosa para lê-las. Olha, você me surpreendeu muito! Primeiro, porque existe algo em suas poesias que nos faz querer ler uma e depois outra e outra... E depois lamentamos por já termos lido todas e querermos mais! Segundo, porque planejei comentar naquela que eu mais gostasse, mas acabei me apaixonando por várias! Acabei escolhendo, então, essa, que foi uma das que eu mais gostei e me identifiquei! Espero que você consiga fazer seu livro para abrir sorrisos de várias pessoas, assim como você abriu o meu. E com esse talento, você merece! Compraria sem dúvida alguma.
ResponderExcluirPS.: Quem nunca imaginou o espelhinho do dentista como uma nave espacial, não teve infância hahah
Carolina Lima de Meireles
Tbm gosto de poesias e concordo com você Carolina Meireles de querer ler uma depois outra.
ExcluirMe vi em cada palavra
ResponderExcluir