as
linhas que costuram
a
carne das minhas mãos
surpreendem
a impalpável
concretude
do destino
sigo
vazando-me
em
números que choram
em
palavras que abraçam
que
espancam que espantam
sigo
seguindo, costurando
e
desabotoando camisas
na
infindável procura
de
dicas, segredos e pele
mesmo
que algumas coisas
doces
caiam salgadas
sigo
largando meu corpo
em
camas que me caibam
sem
saber se meu destino
está
cravado na minha mão
ou
se é minha mão
que
penetra o sexo do tempo
pra
gravar alguma eternidade
que
honre a perecível vida
que
me deram
no
mais, sigo seguindo
Talvez não seja a fuga
ResponderExcluirTalvez a penas nao seja
Talvez aja falta
O vazio que em meio aos muitos
Pouco compreendido
Ou na simploria ilusão de que se faz
Há vida
Impulsionar, motivar
Neste imenso nao ha" escapes"
Encontrar. ..
Entao esta nao a seria?
É como sempre digo: Algumas artérias invisíveis, ligam os corações dos poetas!
ResponderExcluirBelo texto.
Bjs
bela escrita! parabéns pelas poesias Johnny! Também sou ator e tenho um blog, se quiser visitar, fico contente. Abraço!
ResponderExcluirhttp://mauroeaspalavras.blogspot.com.br/
seria ironico, ne, se tudo então estivesse muito bem escondido e definido na palma de nossas mãos hehehe
ResponderExcluirUma ideia: vamos tirar uma foto de cada mão e fazer apostas em cima e ver quem acertou o destino de quem no final??
bonito. seguimos seguindo :}
ResponderExcluirGostei... bela poesia! :)
ResponderExcluirA sua escrita já é a eternidade cravada que procuras. Decidi marcá-la assim também, escrevendo. Bonito isso.
ResponderExcluirEu adormeci coberta por certas idéias .
ResponderExcluirNuma noite gélida, minhas palavras foram lã.
Numa noite de angústia , meus pensamentos foram fogo.
Numa noite vazia, minhas lágrimas tornaram-se pó.
Como pode essas simples palavras me deixarem confusa? Me obrigando olhar para dentro de mim mesma?
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